Imagem Destaque: Unilogic Media Group Ltda – WhatsaApp |
E mais um golpe está sendo disseminado no WhatsApp. Fique atento, pois a promessa de ingressos grátis para a Disneylândia é totalmente falsa. A mensagem está sendo compartilhada com um link, como de costume, onde o golpe acontece. Ao abrir o site, o usuário encontra informações sobre uma promoção que oferece cerca de 500 ingressos gratuitos comemorando o 110º aniversário do parque de diversões da Disney.
Ali, os criminosos ainda dizem que quase 300 bilhetes já foram fornecidos, mas ainda restariam 200 disponíveis. Tudo mentira: essa informação existe apenas para que o usuário fique afoito para participar, ignorando os óbvios sinais de que se trata de uma fraude. Para passar mais credibilidade à falsa promoção, os criminosos colocam na página diversos comentários de usuários (igualmente falsos), com fotos dos ingressos premiados e elogios à ação.
A oferta dos ingressos exige que o visitante responda um questionário com cinco perguntas e, depois, é preciso compartilhar a mensagem da falsa promoção pelo WhatsApp com diversos amigos, bastando clicar em um botão desta página. Depois disso, enfim, surge o botão “obter ingressos”. Então, ao clicar na esperança de abocanhar um ingresso grátis para a Disney, o usuário é direcionado a uma página que oferece produtos e serviços nada confiáveis, ou outros sites igualmente não confiáveis de parceiros do golpe, incluindo páginas que podem conter malwares e ferramentas de roubo de dados.
O objetivo disso é que os donos de tais páginas recebam acessos e, consequentemente, consigam lucrar com o aumento no tráfego, além de possivelmente roubar dados pessoais da vítima, usando-os para praticar crimes online. Além da Disney, a equipe da Kaspersky Lab (empresa russa produtora de softwares de segurança para a Internet) também observou a disseminação de mensagens envolvendo os nomes de outras grandes empresas de entretenimento, como Legolândia e Europa-Park, além de companhias aéreas como Air France e Singapore Airlines.
Essas empresas não têm relação alguma com a falsa promoção, os cibercriminosos apenas usam nomes de empresas famosas e cobiçadas para atrair pessoas para seus sites.
Fonte: Kaspersky Lab